quarta-feira, 6 de julho de 2016

Funcionários da CPFL de Jaguariúna fazem greve por reajuste nos salários

Paralisação começou nesta quinta-feira (30), em 11 seses, além de Jaguariúna (Foto: Jozé Luiz Zetula )Paralisação começou nesta quinta-feira (30), em 11 seses, além de Jaguariúna (Foto: Jozé Luiz Zetula)
Os funcionários da CPFL de Jaguariúna (SP) entraram em greve nesta quinta-feira (30) por reajuste salarial. Os trabalhadores reivindicam um aumento de 9,39%. A concessionária, por sua vez, ofecereu o índice de 8,1%. O diretor do Sindicato dos Eletricitários, Jozé Luiz Zetula, revelou que a paralisação é decorrente do impasse nas negociações coletivas, além do fato da mesa de negociação não ter chegado em um acordo.
Sem acordo, os trabalhadores decidiram pela paralisação em 12 sedes. Na região, além de Jaguariúna, o serviços foram interrompidos em Pedreira (SP), Mococa (SP), São José do Rio Pardo (SP) e Itapetininga (SP).
(...) sabemos que está ruim em todos os setores, mas essa não é a realidade do setor elétrico, não estamos com a mesma dificuldade dos outros"
Jozé Luiz Zetula
"A greve é por tempo indeterminado. Vamos atender serviços emergenciais apenas para não deixar o pessoal na mão, mas estamos totalmente parados em todas essas empresas. Nós reconhecemos o cenário econômico e político colocado, sabemos que está ruim em todos os setores, mas essa não é a realidade do setor elétrico, não estamos com a mesma dificuldade dos outros. Isso não justifica a empresa não fazer a reposição", afirmou Zetula.
A CPFL Jaguariúna informou que foram feitas rodadas de negociações e de que a proposta oferecida aos funcionários atende aos critérios da legislação vigente. Além disso, a concessionária garantiu que, apesar da greve, os serviços como os de cabo energizado partido, desligamento provocado por causas externas e curto-circuito causado por agente externo serão mantidos por conta gravidade das ocorrências.
Essas demandas emergenciais podem ser feitas via 0800 ou pela internet.
Segundo diretor, não há motivos para não atender à reivindicação dos funcionários  (Foto: Jozé Luiz Zetula)Segundo diretor, não há motivos para não atender à reivindicação dos funcionários (Foto: Jozé Luiz Zetula)

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